Xuxa com o craque Daniel Alves (Foto: TV Globo/Blad Meneghel)

Quem olha o consagrado jogador da seleção Daniel Alves não imagina que ele é um eterno baixinho da Xuxa. No programa especial gravado em Angra dos Reis, o craque, que achava que estava na cidade para umas fotos, foi surpreendido pela presença da rainha e parecia não acreditar no que estava vendo.

De surpresa, a apresentadora ainda entrevistou Daniel sobre família e carreira, além de   trazer perguntas de famosos, como o casal de atores Murilo Rosa e Fernanda Tavares, o vocalista do Sorriso Maroto Bruno Cardoso, o apresentador Flávio Canto e Fiorella Mattheis. Bem franco e direto, o ídolo da seleção brasileira abriu o jogo sobre a pressão de ficar longe da família, seu visual descolado, o Brasil receber uma Copa do Mundo e a gana por uma revanche com a Holanda, seleção que eliminou o Brasil na última Copa nas quartas de finais. Confira na entrevista do jogador.

Bruno Cardoso: Qual a  maior pressão:  jogar a final da Copa do Mundo ou ficar longe da família?

Daniel: Eu acho que ficar longe da família é a maior pressão. Porque final a gente acostuma. Você não vai jogar uma final de copa do mundo todo dia. Já final da Champions League (Liga dos Campeões da Europa), se você fizer tudo direitinho pode chegar a jogar mais de uma.

Fiorella Mattheis: Em quem você se inspira para montar seus looks superdiferentes?

Daniel: Eu que monto minhas paranoias, não gosto de ser igual aos outros. Sempre tento algo diferente. Sempre vou colocar o diferente que alguém vai achar estranho, que alguém não usaria. Porque eu acho que ser igual a todo mundo não é legal.
 

Fernanda Tavares: Você acha que estamos realmente preparados para receber uma Copa do Mundo?

Daniel: Eu acho que não estamos totalmente preparados, acho que temos muitas dificuldades. O povo brasileiro vai suprir essas dificuldades com alegria. O povo brasileiro é muito receptivo, então isso vai suprir todas as outras coisas.

Murilo Rosa: Qual o maior jogador da história para você?

Daniel: Cafu. Não só  pela carreira que ele construiu, mas sim pela persistência, pela história de vida dele, pela simplicidade. Tenho a honra de conhecê-lo. Ele é um fenômeno. Sem palavras.

Junno: Você já foi vítima de racismo e na época teve grande repercussão. Como você vê esse preconceito dentro e fora do esporte?

Daniel: É uma coisa que sempre existiu e que sempre vai existir. Mas não tem que dar tanta repercussão a isso. As pessoas confundem um pouco o futebol com outras coisas. Acho que o futebol foi feito para proporcionar momentos alegres, felizes para o povo. E não para a violência e racismo.

Flávio Canto: Qual adversário que você prefere enfrentar na segunda fase da copa: Holanda ou Espanha? E você acredita em uma possível classificação do Chile? 

Daniel: Eu acredito nas possibilidades do Chile, eles estão em um momento muito  positivo. Não se importando com a pressão. Eles querem apenas jogar futebol.

Na segunda fase, eu gostaria de enfrentar a Holanda. Por que eu sou um pouco assim, quem me deve tem que me pagar. E eles me devem e eu quero cobrar.